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Sobre o Acre

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O Estado do Acre é um dos sete situados na região Norte do Brasil. Sua capital é Rio Branco e a sigla AC.

A população acreana é de 803,5 mil habitantes, conforme a estimativa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para 2015.

A área do Acre chega a 16.123,739 km2, de acordo com o IBGE. Hoje, há 4,47 habitantes para cada quilômetro quadrado do estado.

As cidades mais populosas, além da capital Rio Branco, são Cruzeiro do Sul, Feijó, Tarauacá e Sena Madureira. No total, o território abriga 22 municípios.

História

O Acre só integrou o território brasileiro a partir de 1903, quando foi anexado após o movimento que ficou conhecido como Revolução Acreana. O movimento ocorreu entre 6 de agosto de 1902 e 24 de janeiro de 1903, após a disputa pelo controle da exploração de seringais na região.

Em 1912, o Acre foi decretado território federal e o controle era exercido por um governador nomeado pela Presidência da República. Passou à condição de Unidade da Federação somente em 1962.

Compreenda melhor o processo lendo os artigos:

 

Economia

A economia acreana é baseada hoje na exploração de recursos da floresta, principalmente a castanha do Brasil. O montante para exportação do produto atinge 18 toneladas, em média, ao ano.

A retirada da castanha é feita em área de floresta por comunidades tradicionais. Esse modelo de extrativismo é incentivado pelos governos da região e do País por ser de baixo impacto ambiental.

A exploração da borracha já foi a principal atividade econômica da região e, por conta dela, o Brasil terminou por anexar o território.

Dados Geográficos

 

Ao menos 4% da Floresta Amazônica estão localizados em território acreano. O território, por estar em área de floresta, é marcado pela abundância de rios, cachoeiras, corredeiras e muitas quedas d'água.

Os rios são uma importante via de transporte da população local. Os principais são: o Rio Tarauacá, Purus, Gregório, Envira, Acre e Juruá.

clima é equatorial, quente e úmido, com temperaturas que oscilam entre 24ºC e 32ºC durante todo o ano. O período de maior precipitação está compreendido entre outubro e maio, quando a umidade relativa do ar varia entre 100% e 80%.

Entre os meses de novembro e abril, a umidade cai, perfazendo a média de 40% a 20%. Os meses mais secos são junho, julho e agosto.

 

Cultura

A cultura acreana é diretamente influenciada pela diversidade de indígenas que habitam a região. Há 14,4 mil representantes de sete povos indígenas vivendo em 13% do território.

São os Kaxinnawá, Katakina, Yawanawá, Arana, Jaminawa, Ashaninka, Kulina, Nukini, Poliyanawa, Apurinã, Manchineri e Kaxarari, oriundos dos troncos linguísticos Aruak e Pano.

A influência indígena é observada no modo de vida, na economia e na alimentação. É um complexo conjunto cultural observado também nas demais regiões brasileiras, que também exibe pontos do europeu.

No Acre, contudo, onde ainda habitam os chamados povos tradicionais da floresta, os saberes da medicina, das rezas e das festas é latente.

Os pratos são incrementados com a banana frita, castanha, buriti e açaí. Entre as bebidas típicas está o Aluá, feito à base de abacaxi ou milho.

Na medicina tradicional, os produtos mais conhecidos são a "ayahuasca", um chá alucinógeno, e a vacina do sapo kampô.

Folclore

A tradição oral indígena é percebida de maneira acentuada no folclore acreano. As histórias apontam animais que protegem a floresta com seus poderes incríveis, indígenas que viram monstros e peixes que se transformam em homens para seduzir as mulheres.

Entre as muitas festas está o festival Mariri, na aldeia Mutum. O evento é promovido por uma semana no mês de agosto pelo povo indígena Yawanawa.

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